Muitas das novidades tecnológicas que ouvimos no passado, como inteligência artificial e nuvem de armazenamento, por exemplo, hoje são realidades. Não apenas na nossa rotina, mas também na produção, como na Indústria 4.0. Mas o que é esse termo?
Ela está sendo considerada por especialistas como a quarta Revolução Industrial. Vale lembrar que a terceira revolução aconteceu lá em 1950, também quando houve uma série de evoluções tecnológicas no mundo.
Quer saber mais sobre a Indústria 4.0, o que é, como funciona e os impactos na sociedade? Continue acompanhando o texto até o fim!
Indústria 4.0: o que é?
De tempos em tempos, a humanidade dá os seus saltos tecnológicos. Foi assim com os primeiros computadores, a internet, os smartphones. Além de facilitar a nossa vida, a tecnologia serve também para agilizar processos nas fábricas. E é aí que surge a indústria 4.0.
A chamada 4ª revolução industrial traz em sua bagagem todas as inovações tecnológicas desenvolvidas nos últimos anos. O principal desafio é otimizar a produção, potencializando os lucros das empresas - tudo por meio da automação.
Assim, as máquinas conseguem operar de maneira mais inteligente, eficiente e autônoma. A intenção nesta nova era é otimizar os acertos, gerando ainda mais lucro e reduzindo as chances de erros.
Para chegar a este nível de automação industrial é necessária a integração entre diferentes tecnologias. Dentre elas, por exemplo, podemos citar as tecnologias físicas (no caso, a robótica) e também as virtuais, como a inteligência artificial. Mas além disso, os novos sistemas usam:
-big data;
-armazenamento de nuvem;
-internet das coisas;
-realidade aumentada;
-machine learning.
Mas como ela funciona na prática? E quais os efeitos dela na sociedade? É o que você vai acompanhar agora!
Como a Indústria 4.0 funciona na prática?
Imagine uma fábrica de automóveis com todo o processo automatizado. Máquinas, programas e pessoas conectadas. Se antes isso até já acontecia, mas as máquinas não eram tão inteligentes e o processo falho, imagine quando contamos com uma rede inteligente.
As máquinas, os sistemas e as pessoas trabalhando em uma cadeia produtiva onde não é só possível automatizar tudo, mas também evitar falhas nas etapas. Isso traz uma eficiência enorme para a indústria, criando mais agilidade e diminuindo as despesas.
O big data e a inteligência artificial talvez sejam as grandes chaves desta mudança. A geração de dados, muitas vezes em tempo real, traz informações claras para as tomadas de decisões.
Já a inteligência artificial tem a missão de fazer a máquina pensar como nós, os humanos. Assim, ela pode não só gerar dados, mas analisá-los, tomar as decisões e ainda aprender com tudo o que faz. O big data traz as informações e a IA interpreta e define.
A Indústria 4.0 traz vários benefícios, não só para as grandes empresas, mas também para as médias e pequenas. Dentre as principais vantagens, podemos citar:
-maior competitividade;
-mais eficiência;
-redução de erros;
-menos despesas;
-aumento da segurança;
-maior margem de lucro.
Quais os impactos para a sociedade?
Quando falamos em revolução, não dá para esquecer dos impactos, seja os positivos e também os negativos. Com a Indústria 4.0 não é diferente e as mudanças vão ocorrer tanto na forma de consumo, como no mercado de trabalho.
Dentre os impactos positivos, o principal estaria no processo industrial em si, mais eficiente e sustentável. Isso diminui o desperdício e faz o uso dos recursos ser mais assertivo.
Além disso, o processo de produção poderá ser mais coerente com as necessidades do cliente. Assim, haverá menos rejeição aos produtos e contratempos na fabricação.
Outro ponto é como o mercado de trabalho irá lidar com esta situação no futuro. Novas demandas vão surgir e outras deixarão de existir. A mão de obra terá de ser mais qualificada e isso poderá acabar reduzindo a demanda por um quadro de funcionário amplo.
Conclusão
Você viu neste post mais sobre a Indústria 4.0, o que é e como ela funciona na prática. A APETI é a Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação. Ela atua no Estado de São Paulo como uma catalisadora, trazendo a tecnologia da informação como protagonista na transformação da sociedade.
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