Telemedicina: o que é e qual a relação com as cidades inteligentes?
27 de setembro de 2022

Neste artigo, reunimos todas as informações sobre a telemedicina, o que é e qual a sua relação com as cidades inteligentes. Confira!

Desde que essa tecnologia se tornou mais conhecida no Brasil, pode ser que em algum momento, você já tenha se perguntado “telemedicina, o que é e como funciona?”.

Todo mundo sabe que os avanços tecnológicos estão cada vez mais velozes e eficazes e, quando se trata da área da saúde, essas características são fundamentais.

Pensando nisso, neste artigo, reunimos todas as informações mais importantes sobre a telemedicina para que não reste nenhuma dúvida sobre o assunto. Fique conosco e confira!

Telemedicina: o que é e como funciona?
Primeiramente, é interessante saber que a palavra “telemedicina” tem origem grega, em que “tele’” significa distância. Por isso, é tão usada para formar diversas palavras que significam essa conexão à distância, como televisão e telefone, por exemplo.

Agora, a definição de telemedicina em si, é ser um tecnológico recurso de comunicação, criado com o objetivo de proporcionar atendimento de qualidade para pacientes que não podem comparecer à consulta presencial.

Através dessa modalidade, os profissionais da saúde conseguem trocar informações, pedir exames, transferir laudos e, em alguns casos, até realizar diagnósticos à distância.

Sendo assim, podemos dizer que a telemedicina democratizou os serviços clínicos, pois ao ultrapassar as barreiras das paredes dos hospitais, consultórios e clínicas, conseguiram ampliar e otimizar o alcance e efetividade do atendimento médico de qualidade para todo o Brasil.

Tipos de telemedicina
Assistência: muito utilizada para trocar informações ou pegar segunda opinião sobre diagnósticos, tratamentos e laudos com outros profissionais da área da saúde;

Educação: médicos utilizam a telemedicina para adquirir e atualizar seus conhecimentos através de palestras e cursos online, por exemplo;

Consultas: além de atender pacientes, os profissionais da saúde também mantém contato entre si para fornecer diagnósticos mais eficientes e certeiros.

Como surgiu a telemedicina?
Criada nos anos 50, em Israel, essa prática tornou-se comum em diversos países da Europa, Canadá e os Estados Unidos.

Os médicos começaram a utilizar a televisão para atender pacientes à distância, depois, o telefone fixo, celulares e, com o surgimento da internet e da IA (inteligência artificial), as videoconferências começaram a ser o novo padrão, feitas através de smartphones, tablets e computadores.

Já no Brasil, a telemedicina começou a ser utilizada na faculdade de Medicina da USP, como disciplina de informática médica, mas foi somente nos anos 90 que a prática tornou-se experimental.

No início, essa assistência remota à saúde constitui-se apenas em transmissões de eletrocardiogramas via fax e, mais tarde, utilizando computadores conectados na internet.

Entretanto, antes da pandemia de Covid-19, algumas práticas ainda não eram regulamentadas para a modalidade telemedicina e, por isso, pacientes em locais remotos não tinham acesso a alguns tratamentos.

Com a chegada do coronavírus, a legislação passou por uma reformulação e algumas práticas que até então não eram liberadas, passaram a ser permitidas.

Inclusive, foi somente após o estabelecimento dos protocolos de prevenção contra a Covid-19 que tanto a população quanto os médicos brasileiros começaram a aceitar e se adaptar melhor a essa modalidade de atendimento médico.

Afinal, a telemedicina foi uma das grandes aliadas frente a superlotação de pronto-atendimentos e colaboraram com a efetividade do acompanhamento de pacientes durante o cumprimento da quarentena.

Principais benefícios
Economia: principalmente para consultórios e clínicas, existe uma redução de gastos significativa com funcionários, recepção, preocupação com o conforto do paciente na sala de espera, aluguel e manutenção do espaço para o atendimento, por exemplo;

Praticidade: não ter que se deslocar até o local da consulta é um dos principais benefícios da telemedicina, tanto para o paciente quanto para o médico;

Segurança: todo o atendimento realizado via telemedicina fica arquivado nos servidores dos estabelecimentos médicos, além de que todas as consultas podem ser gravadas por ambos os lados;

Tempo: os profissionais da área da saúde conseguem proporcionar atendimento de qualidade para um maior número de pessoas sem ter que fazer ninguém esperar por longos períodos de tempo em uma sala de espera;



A telemedicina e a Inteligência Artificial
De maneira geral, a Inteligência Artificial é uma área de pesquisa que, utilizando recursos inovadores e tecnológicos, busca gerar mecanismos capazes de reproduzir a capacidade humana de pensar e solucionar problemas.

Dessa forma, a Machine Learning ou “inteligência dos computadores”, é uma das subcategorias de inteligência artificial que proporciona inúmeros benefícios para área da saúde.

Quando direcionamos o foco para a telemedicina, os novos recursos da IA ajudam não só a automatizar como a definir prioridades e urgências médicas, por exemplo.

Um dos objetivos principais é conseguir que os computadores consigam não só armazenar as informações do paciente, como também cruzá-las digitalmente para possibilitar diagnósticos e tratamentos muito mais precisos.

Telemedicina e as cidades inteligentes
As cidades inteligentes são caracterizadas por cidades que melhoram a qualidade de vida de seus habitantes por meio da utilização da tecnologia para otimizar o crescimento econômico de forma sustentável e moderna.

Sendo assim, para conquistar esse objetivo, é necessário um investimento em melhorias em diversos departamentos — como na infraestrutura local, por exemplo — para encontrar soluções para problemas ambientais, de consumo, de mobilidade, habitacionais e, é claro, de saúde pública.

Aqui, vamos ressaltar a cidade São José do Rio Preto, localizada no interior de São Paulo e que iniciou um estudo de implementação para se tornar uma Cidade Inteligente e segue trabalhando para alcançar esse objetivo.

Em março de 2022, a Prefeitura de Rio Preto e a Secretaria da Saúde divulgaram uma informação impressionante: desde junho de 2021, foram realizados 30.020 atendimentos com a Telemedicina por usuários do sistema SUS municipal.

Essas informações estão interligadas pela empresa SHIFT, nossa parceira, responsável pelo desenvolvimento do sistema que realizou a implantação da Telemedicina no SUS de São José do Rio Preto.

A empresa garante que a tendência é que a presença da tecnologia na área de atendimento à distância continue crescendo, potencializando os resultados, a qualidade do atendimento, a automatização de processos e a relação médico-paciente.

Conclusão
Esperamos que a pergunta “Telemedicina: o que é e como funciona?” tenha sido respondida de forma esclarecedora e eficiente, pois é importante que todos estejam 100% familiarizados com essa modalidade que chegou para ficar.

Além de conhecimento, a Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação) segue trabalhando para transformar a tecnologia da informação como fator protagonista no desenvolvimento de São José do Rio Preto/SP.

Por isso, caso tenha interesse no assunto, acesse o nosso blog e fique por dentro das novidades da área da tecnologia.

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