DREX: conheça a tecnologia por trás da nova moeda digital brasileira
29 de agosto de 2023

O DREX foi anunciado pelo Banco Central como a nova moeda digital brasileira, com o objetivo de otimizar transações. Acesse e saiba tudo sobre a novidade!

“DREX” é a palavra da vez no cenário financeiro brasileiro. Seja você um entusiasta de tecnologia, um profissional de finanças ou um cidadão comum, é fundamental compreender e ficar por dentro da inovação que essa nova moeda digital promete trazer para os nossos dias.

Com o surgimento da novidade, o termo passou a ecoar com força nos principais meios de comunicação do nosso país, sinalizando uma transformação significativa na forma como passaremos a lidar com o dinheiro e a realizar transações financeiras.

Por isso, neste artigo, vamos nos aprofundar nesse universo do DREX, abordando sua funcionalidade, sua segurança, a tecnologia por trás dele e o potencial impacto no mundo financeiro. Continue lendo para conferir!

O que é o DREX?
O DREX — anunciado como a nova moeda digital do Brasil — representa a resposta do Banco Central às crescentes demandas por soluções digitais no âmbito monetário.

Diferentemente do que geralmente se pensa inicialmente, o DREX não é uma criptomoeda, mas uma representação digital do real, a moeda oficial do nosso país. Seu principal objetivo é otimizar as transações, tornando-as mais rápidas, seguras e eficientes.

Em meio à ascensão das transações digitais e ao interesse crescente por criptomoedas em todo o mundo, o DREX chega como uma solução oficial e regulamentada, alinhada às diretrizes do Banco Central.

A ideia é que essa moeda digital facilite o comércio, os pagamentos e outras operações financeiras, integrando-se perfeitamente ao sistema monetário existente e oferecendo uma alternativa moderna ao dinheiro físico.

Além disso, a introdução do DREX reflete uma tendência global de bancos centrais explorando a possibilidade de suas próprias moedas digitais. Países como China, Suécia, Inglaterra e Japão já estão em estágios avançados de testes e implementação de suas versões.

O Brasil, ao lançar o DREX, posiciona-se estrategicamente nesse cenário inovador, buscando modernizar sua infraestrutura financeira e oferecer mais uma opção robusta e confiável aos cidadãos.

Qual a diferença em relação ao PIX?
Enquanto o PIX é um sistema de pagamento instantâneo que permite transferências em tempo real, o DREX é uma moeda em si. Ou seja, enquanto o PIX é uma maneira de mover dinheiro, o DREX é o dinheiro em formato digital.

Outra diferença significativa é que com o DREX, não há a necessidade de intermediação bancária, tornando as transações ainda mais diretas e ágeis.

Qual a diferença em relação às criptomoedas?
Ao contrário das criptomoedas tradicionais (como o Bitcoin), que operam de forma descentralizada e sem a chancela de qualquer entidade ou governo, o DREX é centralizado e respaldado pelo Banco Central do Brasil.

Isso significa que enquanto as criptomoedas têm seu valor determinado por oferta e demanda de mercado, o DREX tem seu valor atrelado ao Real.


Qual a tecnologia por trás do DREX?
A tecnologia por trás do DREX é uma combinação avançada de infraestruturas blockchain, sistemas de segurança cibernética de última geração e algoritmos de consenso personalizados, concebidos para garantir a confiabilidade e a velocidade das transações.

Blockchain e registro distribuído
Ao contrário das criptomoedas convencionais, que operam em blockchains públicos e descentralizados, o DREX é construído sobre uma blockchain de permissão controlada pelo Banco Central.

Isso significa que enquanto as transações são transparentes e verificáveis, apenas entidades autorizadas podem participar da rede. Sendo assim, esse tipo de blockchain é conhecido por sua eficiência, já que requer menos poder computacional e consegue processar transações de maneira mais rápida.

Algoritmos de consenso personalizados
O DREX utiliza algoritmos de consenso específicos, projetados para validar transações rapidamente, mantendo a integridade e a segurança. Isso elimina os problemas tradicionais de latência associados a outras criptomoedas, garantindo que as transações no DREX sejam quase instantâneas.

Segurança cibernética
A segurança é uma das maiores prioridades para o DREX. Para garantir a integridade das transações e proteger os usuários contra ameaças, a moeda digital emprega várias camadas de medidas de segurança, desde criptografia avançada até monitoramento em tempo real de atividades suspeitas.

Além disso, protocolos rigorosos de recuperação de desastres estão em vigor para garantir a continuidade das operações em caso de qualquer eventualidade.

Integração com sistemas financeiros
Uma característica marcante da tecnologia DREX é sua capacidade de se integrar perfeitamente aos sistemas financeiros existentes. Isso significa que bancos, instituições financeiras e até mesmo plataformas de pagamentos digitais podem adotar facilmente a moeda digital em suas operações, beneficiando-se de transações mais rápidas e seguras.

Escalabilidade
Um dos desafios das tecnologias blockchain é a capacidade de escalar para acomodar um número crescente de transações. O DREX, com sua infraestrutura robusta, foi projetado para suportar um volume massivo de transações simultâneas, sem comprometer a velocidade ou a segurança.


Como será o acesso ao DREX?
A previsão é que o acesso ao DREX seja facilitado por meio de aplicativos e plataformas digitais fornecidos pelo próprio Banco Central ou por entidades parceiras. Assim, esses aplicativos permitirão aos usuários realizar transações, verificar saldos e gerenciar seus recursos digitais de forma simples e intuitiva.

Os usuários, sejam eles indivíduos ou empresas, farão transações utilizando a moeda digital, contudo não vão interagir diretamente com ela. As operações ocorrerão por meio de carteiras eletrônicas.

O mecanismo funcionará da seguinte maneira:

O primeiro passo será o usuário depositar na carteira eletrônica a quantia em reais que deseja converter. A carteira, por sua vez, transformará a moeda convencional em DREX, mantendo a proporção de R$ 1,00 para 1 DREX.

Essas carteiras eletrônicas serão gerenciadas por diferentes entidades, como bancos, fintechs, cooperativas e corretoras, todas sob a fiscalização do Banco Central. Além disso, a evolução tecnológica pode propiciar o surgimento de novas empresas especializadas em carteiras virtuais.

Uma vez realizada a tokenização, que consiste na conversão de um bem tangível em sua representação digital, o usuário terá a capacidade de transferir a moeda digital utilizando a tecnologia blockchain. Será responsabilidade do destinatário transformar os DREX recebidos de volta para reais, caso deseje efetuar o saque.

É importante destacar que a tokenização é um processo que visa transformar um bem físico ou produto financeiro em sua versão digital, simplificando transações em plataformas online.

Dessa forma, essa transformação é realizada por meio de códigos específicos, que contêm requisitos e regras, permitindo a compra e a venda de ativos ou suas frações em plataformas digitais.


Em quais transações poderá ser usado?
O DREX poderá ser usado em diversas transações, incluindo:

- compras e vendas no varejo;

- pagamentos de serviços;

- transferências interbancárias;

- pagamentos de impostos e taxas governamentais;

- transações internacionais.

Como serão os testes?
Antes de sua implementação completa, o DREX passará por uma série de testes, que visam garantir a estabilidade, a segurança e a eficiência do sistema. Eles serão conduzidos em ambientes controlados e com a participação de entidades parceiras e selecionadas.

Geralmente, a fase de testes é dividida em múltiplas etapas para garantir que todos os aspectos da moeda sejam rigorosamente avaliados:

- Testes de laboratório: é a primeira fase, na qual o DREX será testado em um ambiente controlado para identificar e corrigir quaisquer bugs ou falhas no sistema. Aqui, as transações são simuladas e os algoritmos de consenso são colocados à prova.

- Testes com instituições parceiras: após a fase de laboratório, o DREX será testado em parceria com bancos e outras instituições financeiras selecionadas. Essas entidades vão simular transações reais em seus sistemas, permitindo que o Banco Central avalie como o DREX interage com os sistemas financeiros tradicionais.

- Testes de estresse: fase crucial para avaliar a resiliência do DREX. Aqui, o sistema será submetido a condições extremas, como um volume massivo de transações simultâneas, para garantir que possa lidar com situações de alta demanda no mundo real.

- Testes de segurança: dada a importância da integridade e da confidencialidade das transações, essa fase se concentra em tentar explorar quaisquer vulnerabilidades no sistema. Especialistas em segurança cibernética serão convidados a realizar ataques simulados ao DREX para identificar potenciais pontos fracos.

- Testes públicos beta: finalmente, antes de seu lançamento oficial, uma versão beta do DREX será disponibilizada para um grupo selecionado de usuários. Esse teste público permitirá coletar feedback real e fazer ajustes finais baseados na experiência do usuário.

- Avaliação e feedback: após cada etapa de teste, feedbacks serão coletados e avaliados. Isso permitirá que a equipe técnica por trás do DREX faça as correções e otimizações necessárias, assegurando que a moeda digital esteja pronta e segura para seu lançamento ao grande público.

Essas são as etapas detalhadas de como os testes do DREX poderiam ser conduzidos. Naturalmente, o processo real pode variar conforme decisões estratégicas e técnicas do Banco Central e das entidades envolvidas no desenvolvimento e na implementação da moeda digital.

Quais os ativos testados?
Os ativos testados incluirão a própria moeda digital DREX, infraestrutura de blockchain, sistemas de pagamento e integração com outras plataformas financeiras. Contudo, na fase de implementação de uma moeda digital como o DREX, vários "ativos" ou componentes são testados para garantir sua funcionalidade, segurança e eficiência.

Embora não seja possível ter acesso aos detalhes sobre os ativos exatos testados para essa moeda digital, podemos deduzir, com base em projetos similares e na natureza de moedas digitais, alguns dos componentes críticos que geralmente são avaliados:

1. Protocolo de consenso: mecanismo pelo qual as transações são validadas e registradas. É crucial testar esse componente para garantir que as transações sejam processadas de maneira justa e eficiente.

2. Segurança de dados: a encriptação e outras medidas de segurança são testadas para garantir que as transações e os dados dos usuários sejam mantidos em segurança.

3. Integração com bancos: como a moeda digital deve funcionar em conjunto com o sistema bancário tradicional, é essencial testar como o DREX se integra com os sistemas bancários já existentes.

4. Velocidade de transação: a eficiência e a rapidez com que as transações são processadas é outro componente crucial. Quanto tempo leva para uma transação ser validada e concluída?

5. Interface do usuário: tanto para instituições financeiras quanto para o público em geral, a usabilidade é uma consideração importante. Testar interfaces e experiências de usuário ajuda a garantir que a plataforma seja intuitiva e amigável.

6. Infraestrutura de rede: como a moeda opera em uma rede, a robustez, a velocidade e a confiabilidade dessa rede são testadas para garantir que ela possa lidar com um grande volume de transações.

7. Mecanismos de backup e recuperação: em caso de falhas ou ataques, é vital ter sistemas em vigor para restaurar dados e transações. Esses sistemas são rigorosamente testados para garantir a integridade e a continuidade do serviço.

8. Interoperabilidade: considerando a crescente interconexão de sistemas financeiros globais, é essencial que o DREX seja compatível e possa interagir sem problemas com outras moedas e sistemas digitais.

9. Compliance e regulamentações: garantir que o DREX esteja em conformidade com regulamentações locais e internacionais é de suma importância, evitando possíveis problemas legais no futuro.

10. Sistemas antifraude: dado que as transações financeiras são alvos frequentes de atividades fraudulentas, os mecanismos que previnem e detectam fraudes são minuciosamente testados.

Esses são exemplos de ativos ou componentes que podem ser testados durante o desenvolvimento de uma moeda digital como o DREX, baseados em padrões e práticas comuns da indústria.

Como acompanhar as tendências tech?
Se você se interessa por inovações como o DREX e quer estar sempre atualizado sobre as mais recentes tendências tecnológicas, é fundamental acompanhar fontes confiáveis e participar de eventos da área. 


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